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ONG Floco Azul terá sede própria em Teutônia

Cessão de imóvel foi aprovada pela Câmara de Vereadores na sessão da última terça-feira, 23

ONG Floco Azul terá sede própria em Teutônia
Foto: Joilson Pereira

Em sessão ordinária de terça-feira, 23, os vereadores de Teutônia aprovaram por unanimidade um total de nove projetos de Lei. O mais aguardado pela Associação Pró-Autismo de Teutônia, a Organização Não Governamental – ONG Floco Azul, que autorizou o município a ceder, sem ônus, um imóvel para a entidade.

A casa, de 140m², fica localizada na Avenida 1 Leste, nº 2684, bairro Centro Administrativo. A demanda é um pedido da entidade, que precisa de um espaço onde seja possível criar um ambiente para desenvolver as atividades e tratamentos às crianças e às mais de 80 famílias atípicas atualmente associadas à organização.

“É um conjunto de muitas mãos trabalhando em prol desta conquista e finalmente saiu. Nós estamos muito felizes por conseguir esse ponto que vai ser importante para o desenvolvimento das atividades. Primeiro vai ser um espaço de acolhimento para que as famílias possam conhecer os seus direitos, para que as crianças possam ter um espaço para ser acolhidas também” afirma Tainá Quint, presidente da ONG Floco Azul. A direção da entidade pretende oferecer no novo espaço, atendimentos multidisciplinares de profissionais voluntários.

A entidade já está em busca de empresas parceiras para ajudar na reforma e estruturação do espaço. “Já estamos buscando parceiros e empresas que nos ajudem a fazer as pequenas reformas na parte externa e também a organização e mobiliário da parte interna da futura sede, para que possamos fazer as diversas atividades da entidade, desde o treinamento dos voluntários, oficinas, promoções e principalmente, um espaço para acolher as famílias que tanto precisam” relata Tainá. Para interessados em ajudar a entidade é possível contatar através do site flocoazul.ong.br ou Instagram @flocoazul.ong.autismo.

Mauricio Klein Rocha, 48, marceneiro, casado com a professora Luciana Rocha são pais de Luis Henrique, 15 e Ana Maria, 17, que foi diagnosticada com autismo há 2 anos.

“Com essa casa agora centralizando os trabalhos, a capacidade de trabalhar é muito maior, muito mais visibilidade, e a ONG pode prover para os autistas e para as famílias os tratamentos e o acolhimento” – Maurício Rocha.

“Ter um espaço maior, centralizado, que possa também ser visto por mais pessoas, vai ser importante, é extremamente benéfico” – Luciana Rocha.


Fonte: Grupo A Hora