Genro e marido de mulher assassinada em Progresso tinham divergências
Crime aconteceu em 13 de fevereiro de 2024, na localidade de Anto Bravo, distrito de Campo Branco. Segundo a polícia, crime foi premeditado e motivado por uma pendência financeira

Quatro acusados de premeditar e executar crime contra agricultora Eloete Oliveira são julgados hoje em Lajeado. O júri popular que julga os quatro acusados pelo assassinato da agricultora Eloete de Oliveira, de 54 anos, teve início na manhã desta quarta-feira, 24, no Salão do Júri do Fórum.
O crime aconteceu em 13 de fevereiro de 2024, na localidade de Anto Bravo, distrito de Campo Branco, em Progresso. O julgamento é conduzido pelo juiz Rodrigo Azevedo Bortoli. Os réus Soleni Farias, Roque Machado, Darlan Farias e Flávio Botega respondem por homicídio qualificado e associação criminosa.
Segundo as investigações da Polícia Civil, o crime foi premeditado e motivado por uma pendência financeira. Eloete foi morta dentro de sua casa e o corpo, encontrado dias depois em Sério.
Durante o julgamento, o marido da vítima, Valdecir Adalberto Brandão, admitiu que mantinha divergências financeiras com o réu Flávio Botega, relacionadas a um empréstimo. Ele também revelou que chegou a discutir com Botega em um supermercado no centro de Progresso.
Brandão afirmou ainda que, na noite do crime, conseguiu escapar pelos fundos da residência para pedir ajuda a um vizinho, enquanto a esposa era atacada. Segundo a polícia, ele também seria alvo dos criminosos.
A acusação do Ministério Público sustenta que os autores foram contratados em Boqueirão do Leão para executar a vítima. No dia da ação, câmeras de segurança foram quebradas e dois celulares levados.
Ao longo da investigação, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos até a prisão dos suspeitos. Para o júri popular, cinco testemunhas foram convocadas pela acusação e outras três testemunhas pelos réus.
Fonte: Grupo A Hora