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Presídio de Arroio do Meio inicia a construção de novo pavilhão que permitirá ampliação das vagas de trabalhos aos presos

Orçada em R$ 210 mil, obra ampliará oferta de trabalho no presídio para 60 postos

Presídio de Arroio do Meio inicia a construção de novo pavilhão que permitirá ampliação das vagas de trabalhos aos presos
Presídio de Arroio do Meio (Foto: Ângelo Rockenbach)

A construção de um novo pavilhão no Presídio Estadual de Arroio do Meio está em fase inicial. Iniciada no dia 25 de agosto, a construção do pavilhão permitirá que mais de 80% dos presos do local possam trabalhar. A previsão é que o pavilhão já possa estar sendo utilizado em janeiro de 2026.

De acordo com o diretor Antônio Thomé, a demanda por trabalho entre os presos é maior que a oferta. São 23 postos de trabalho ofertados atualmente aos cerca de 60 presidiários. O pavilhão permitirá que a quantidade de vagas de trabalho seja ampliada a 60 postos. Atualmente, o presídio tem parceria com um ateliê e uma empresa fabricante de sacolas. Com a conclusão do novo espaço, o presídio poderá firmar parceria com outra fabricante de sacolas.

Além disso, o presídio pretende criar uma turma de estudos noturna. Hoje, o presídio oferece o estudo na parte da tarde, o que impediria que os detentos pudessem estudar durante o dia.

O diretor explica que o projeto colocará o Presídio de Arroio do Meio em um patamar único no Rio Grande do Sul. “Hoje, a nível estadual, está aumentando o trabalho prisional. Mas, se conseguirmos terminar o projeto aqui, a gente vai estar num patamar que nenhuma outra unidade prisional no estado está”, explica Thomé.

Para a execução do projeto, o presídio reuniu recursos oriundos de repasses do Poder Judiciário, de investimentos de empresas privadas e da colaboração do Conselho da Comunidade de Execução Penal da Comarca de Arroio do Meio.

Os valores, no entanto, ainda não são suficientes para a conclusão da obra, o que tem levado o presídio a buscar novas fontes de auxílio. O projeto está orçado em R$ 210 mil.

Thomé destaca que o projeto também é fundamental para promover a ressocialização dos detentos. “Trabalhando e estudando, com a disciplina que exigimos aqui, a gente devolve o indivíduo à sociedade com melhores habilidades, com estudo. A possibilidade de ele retornar ao presídio é muito menor”, argumenta o diretor.  


Fonte: Grupo Independente