cover
Tocando Agora:

Inter: “Neste momento, o fundamental era vencer”, afirma Roger

Roger Machado cumprimenta Renato Paiva antes a partida

Inter: “Neste momento, o fundamental era vencer”, afirma Roger
Foto: Ricardo Giusti

O baixíssimo público no Beira-Rio, de pouco mais de 9 mil torcedores, mostra o pouco entusiamo com Inter nesta etapa da temporada. Mesmo assim, e apesar da atuação mais uma vez ruim da equipe na vitória por 2 a 1 sobre o Fortaleza, na noite deste domingo, Roger Machado segue no cargo. A esperança é que, com o tempo que terá a partir de agora, consiga recuperar os bons momentos que ele mesmo teve no comando da equipe colorada.

A próximo jogo do Inter é somente daqui a duas semanas, contra o Palmeiras, no Beira-Rio. "Hoje era um jogo importante para voltarmos a vencer. A vitória era muito mais importante hoje (domingo). Tivemos alguns bons momentos, quando conseguimos reproduzir o que treinamos durante a semana. Mas sofremos alguma pressão.

Conseguimos sustentar o resultado. A vitória era importante para superar o momento e tentar evoluir na parada (sem jogos). O fundamental era vencer’", disse Roger Machado.

Ele admite a má fase da equipe e reconhece que ela tira o público do estádio. Ele lembrou do ano passado, logo depois que ele chegou ao clube, quando a torcida também estava sem esperanças. "O momento que estávamos passando tira o torcedor do estádio. O que fará o torcedor voltar ao estádio são os resultado positivos e as boas atuações. E isso só vai acontecer quando a gente evoluir coletivamente e individualmente", disse.

O técnico falou sofre o futuro. “Vamos procurar alternativas diferentes com o tempo. Podemos até encontrar uma outra formatação para que a gente evolua dentro de campo e potencialize as alternativas que temos no grupo”, afirmou Roger. Perguntado sobre uma mudança de esquema, ele reconheceu que é possível: “Pode. Tudo pode. Neste momento, não dava para mexer na estrutura porque havia pouco tempo. Agora, teremos duas semanas para trabalhar”.

A janela de transferências se encerra nesta terça-feira, mas a perspectiva de chegada de reforços é muito pequena. Ou seja, o técnico vai ter que encontrar soluções com o grupo que está aí, que já não conta mais com Wesley, que já viajou ao Catar, onde fará exames médicos e deve assinar um contrato com o Al Rayyan. Ele foi vendido por 10 milhões de euros, dos quais o Inter ficará com metade.


Fonte: Correio do Povo