Um mês após desaparecimento, delegado considera improvável que idoso de Paverama esteja em cativeiro

A residência de Clélio fica em uma área isolada e, até o momento, nenhuma pista concreta sobre seu paradeiro foi encontrada

Nesta quarta-feira (20), completa-se um mês do desaparecimento de Clélio Stumm (77), morador da localidade de Morro Azul, no interior de Paverama. O idoso foi visto pela última vez no domingo anterior ao sumiço, durante uma visita dos filhos. Na terça-feira, um vizinho estranhou o fato de a residência estar aberta, com o som ligado em volume alto, e foi até o local, onde já não encontrou o morador.

Em entrevista à Rádio Independente na manhã desta quarta, o delegado responsável pelo caso, José Romaci Reis, afirmou ser improvável a hipótese de que o idoso esteja sendo mantido em cativeiro, como chegou a ser levantado por familiares. ” Mesmo que não descartamos essa possibilidade, é pouco provável. Ele não tinha desavença com ninguém”, ponderou o delegado.

A residência de Clélio fica em uma área isolada e, até o momento, nenhuma pista concreta sobre seu paradeiro foi encontrada. Na última sexta-feira (15), as buscas na região foram encerradas. As operações abrangeram toda a localidade de Morro Azul e contaram com apoio do Corpo de Bombeiros Militar, que utilizou cães farejadores.

Segundo o delegado, a principal linha de investigação atualmente é a possibilidade de que o idoso tenha atentado contra a própria vida. Ele já teria manifestado esse desejo em outras ocasiões, segundo relatos da família, afirmando que faria isso em um local onde ninguém o encontraria.

As investigações continuam. Recentemente, a Polícia Civil obteve autorização judicial para o rastreamento do telefone celular de Clélio, o único pertence que desapareceu junto com ele. No entanto, até o momento, a operadora ainda não repassou as informações solicitadas à polícia.

Fonte: Grupo Independente