Sem caixa, Inter aposta em criatividade e análise de dados para contratar

Vice de futebol José Olavo Bisol admite limitações financeiras e descarta chegada de nomes de peso nesta janela

Sem dinheiro, o Inter pretende compensar com criatividade, planejamento e assertividade na hora de contratar. Porém, sem esconder as dificuldades, o vice de futebol, José Olavo Bisol, em entrevista ao Correio do Povo na tarde desta quinta-feira, admitiu que a torcida não deve esperar nomes de peso.

Perguntado explicitamente se algum jogador com o currículo de Rafael Borré poderia desembarcar, ele foi claro: "Evidentemente, a gente não tem essa capacidade financeira hoje para investimento. Mas a gente já demonstrou capacidade de investir, mesmo com limitação orçamentária", afirmou.

Para exemplificar o raciocínio, ele citou nomes como o de Carbonero, que não era titular do Racing, da Argentina, e cujo empréstimo custou 350 mil euros, e Vitinho, que chegou do Bragantino mas pertence ao Dínamo Kiev, da Ucrânia. "A gente tem, cada vez mais, buscado eficiência, criatividade e análise de dados. Precisamos ter muita convicção no diagnóstico que está sendo feito internamente, das posições que eventualmente a gente precisa", afirmou.

Bisol também afirmou que o clube tem a expectativa de uma entrada extra de recursos com a negociação de jogadores que não estão mais no Inter. Um exemplo é a transferência de Johnny, do Real Betis para o Atlético de Madrid, que deve render pouco mais de R$ 30 milhões ao clube.

"A nossa convicção e a nossa estratégia não são de perder a capacidade competitiva. Mais do que isso, a gente tem que entender também como o mercado vai se movimentar, muito além dos atletas que estão aqui dentro do nosso departamento hoje", afirmou.

Fonte: Correio do Povo