Câmara de Lajeado enviará requerimento à BRF para consultar interesse em parceria público-privada para construir passarela na ERS-130
“Se há essa tendência da empresa em participar, com certeza, vai ser muito mais rápida essa obra”, pontua Lorival Silveira

A Câmara de Vereadores de Lajeado vai enviar um requerimento para a direção da empresa BRF consultando a possibilidade de a companhia se engajar em uma parceria público-privada para a construção de uma passarela na ERS-130. O tema foi abordado pelo líder de Governo da Câmara, Lorival Silveira, nesta terça-feira (25).
O local, conhecido como trevo da BRF, foi remodelado nos últimos dois anos em obras conduzidas pela Prefeitura de Lajeado. A configuração foi refeita para dar mais fluidez ao tráfego com a construção de vias marginais. Antes, havia uma rótula; hoje tem duas rotatórias, um viaduto e uma pista central de mão dupla. Porém, para os pedestres, faltaria uma passarela para dar mais segurança a quem gostaria de fazer a travessia.
A demanda vem desde que as obras começaram, em 2023, e ganhou novo fôlego depois que recentemente duas crianças foram atropeladas, no final de fevereiro.
“Tempos atrás, já tivemos essa tendência da empresa em construir uma rampa, participar da rótula da BRF numa parceria público-privada”, recorda Silveira, “e agora pode ter essa possibilidade, junto à BRF, de construir essa passarela que a gente sabe que é muito importante”, afirma.
“Para a gente começar a trabalhar essa parceria público-privada, eu quero ter um ok da empresa nesse sentido para a gente não ficar gastando tempo e energia junto aos poderes públicos”, explica o vereador, sobre o propósito do requerimento que será enviado para a cúpula da BRF.
“Se há interesse da empresa, a gente vai para cima da prefeitura, para cima do Governo do Estado para concretizar essa parceria público-privada, que é interessante e ganham todos. Não é só a BRF; tem a Docile, tem creche, tem colégio. As crianças se deslocam ali”, argumenta. “Não são duas pistas na ERS-130; nós temos seis pistas ali. É muito perigoso”, entende.
“Se há essa tendência da empresa em participar, com certeza, vai ser muito mais rápida essa obra”, pontua.
Fonte: Grupo Independente