10/21/2019
04:25:47 AM
A jovem Nayara Mello, de 20 anos, foi morta nesta sexta-feira (18) dentro de uma casa na Rua Vinte de Setembro, no centro de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O homem apontado como autor do assassinato conseguiu fugir do local, e a polícia tenta descobrir a sua identidade.
O corpo dela foi encontrado no quarto da casa por volta das 18h desta sexta-feira (18). A causa da morte ainda não está esclarecida, mas ela pode ter sido estrangulada.
Conforme o delegado plantonista Ives Trindade, que atendeu a ocorrência, Nayara morava em Santa Maria e chegou nesta sexta-feira a Caxias do Sul. Ela se hospedou na moradia com outras três jovens na Vinte de Setembro, a duas quadras da rodoviária.
Testemunhas relataram ao delegado que o homem chegou na casa por volta das 17h e pediu para falar com Nayara. Em seguida, os dois foram para um quarto. Cerca de uma hora mais tarde, o homem saiu do cômodo e pediu a uma outra jovem onde era o banheiro.
Nesse momento, ele sacou uma faca e rendeu essa garota. Dali, arrastou a jovem até o quarto onde estava o corpo de Nayara. O agressor e a garota lutaram e as outras testemunhas saíram para a rua para pedir por socorro. Na confusão, o homem pegou a faca e fugiu. Testemunhas ouvidas pela reportagem disseram que um homem de boné foi visto saindo correndo da residência.
— A vítima não conhecia o agressor já que havia chegado em Caxias hoje. Não sabemos o que ele pretendia fazer com essa segunda jovem. Pelas circunstâncias, pode ser um psicopata — diz Trindade.
As outras mulheres que estavam na casa disseram que não ouviram gritos ou pedidos de socorro de Nayara. Como não há sinais visíveis de ferimentos e não foram achados objetos que possam ter sido usados no assassinato, uma possibilidade é de que o homem sufocou a vítima com as próprias mãos. O corpo de Nayara não havia sido submetido ao exame de necropsia até as 20h30min de sexta-feira.
Um homem, que reside na parte inferior da casa, contou à reportagem que ouviu gritos. Ele não soube dizer se eram de Nayara ou das outras mulheres.
— Eu havia tomado café da manhã com ela. Tinha chegado hoje na cidade. Quando saí para fora, só vi uma das mulheres e soube que tinha acontecido algo — conta a testemunha.
Fonte: Gaúcha ZH
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